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Jornal Fashion > Blog > Brasil > Grife acende polêmica ao levar inspiração eclesiástica às passarelas de Roma
Brasil

Grife acende polêmica ao levar inspiração eclesiástica às passarelas de Roma

Mia Larsen Silva
Mia Larsen Silva Published agosto 4, 2025
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5 Min Read

A grife Dolce & Gabbana acendeu uma intensa controvérsia ao apostar na inspiração eclesiástica para embalar seus desfiles mais recentes. No coração da capital italiana, sob o sol forte do verão romano, a marca apresentou duas coleções que misturam moda, fé e símbolos religiosos com forte impacto visual. O desfile feminino, ocorrido nos Fóruns Imperiais, ruínas grandiosas da Roma Antiga, destacou roupas e joias que remetem à ostentação sacra. Já o segundo evento, nos arredores do Vaticano, foi marcado por uma estética litúrgica, desfilando peças com clara referência a vestimentas clericais.

Essa ousadia da Dolce & Gabbana com a inspiração eclesiástica dividiu opiniões. De um lado, houve quem aplaudisse a tentativa de reaproximação entre arte e espiritualidade, trazendo a religião de volta ao centro das discussões estéticas. De outro, setores religiosos e conservadores enxergaram nas peças um desrespeito à simbologia cristã, com o uso de elementos litúrgicos fora de contexto. A Dolce & Gabbana com inspiração eclesiástica reacende, portanto, a velha tensão entre o sagrado e o profano dentro da cultura de massa.

A escolha dos locais dos desfiles também contribuiu para o barulho midiático. A apresentação em meio às ruínas históricas da Roma Antiga evocou o peso da tradição e da herança imperial, enquanto o desfile litúrgico próximo ao Vaticano quase encenava um rito fashion religioso. A Dolce & Gabbana com inspiração eclesiástica mostrou, assim, que a moda pode ser tão provocadora quanto uma encíclica, ainda que não tenha sido recebida com reverência por todos os setores da sociedade.

A polêmica que envolve a Dolce & Gabbana com inspiração eclesiástica não é um caso isolado. A grife já foi alvo de críticas em outras ocasiões por se apropriar de elementos culturais e religiosos de forma controversa. Em 2018, por exemplo, enfrentou protestos na China após campanha publicitária considerada racista. Agora, ao tocar no universo simbólico da Igreja Católica, a marca mexe num vespeiro ainda mais sensível, provocando reações que vão da admiração à indignação.

Especialistas em moda apontam que a Dolce & Gabbana com inspiração eclesiástica está apenas seguindo uma tendência de resgate do barroco e do sagrado no universo fashion. No entanto, quando esses elementos deixam os museus e os altares para invadir as vitrines e passarelas, inevitavelmente surge o debate sobre o limite entre reverência e espetáculo. A moda, afinal, é terreno fértil para ambiguidades, e a Dolce & Gabbana parece saber exatamente como semear polêmica para colher visibilidade.

O uso de joias e vestimentas que remetem ao clericalismo foi interpretado, por alguns críticos, como uma tentativa de teatralizar a fé. A Dolce & Gabbana com inspiração eclesiástica desfilou não apenas tecidos e cortes refinados, mas também uma narrativa visual que pareceu simular ritos religiosos. Esse cruzamento entre moda e mística acendeu o alerta entre representantes da Igreja, que acusam a marca de banalizar o sagrado em nome do marketing.

Por outro lado, há quem defenda que a Dolce & Gabbana com inspiração eclesiástica é um grito artístico contra a superficialidade contemporânea, ao buscar no sagrado um sentido mais profundo para a estética. Para esses, a iniciativa é ousada, sim, mas não ofensiva. Eles argumentam que a moda sempre bebeu nas fontes da arte sacra e que reinterpretar esses símbolos pode ser, também, uma forma de homenagem — embora o público e os fiéis não estejam unânimes nessa leitura.

A verdade é que a Dolce & Gabbana com inspiração eclesiástica expõe uma ferida cultural aberta: a tensão entre tradição e modernidade, fé e consumo, reverência e provocação. No fim das contas, o desfile foi mais do que uma exibição de roupas — foi um manifesto silencioso, uma prece estilizada ou, quem sabe, um sacrílego espetáculo de beleza. Se o objetivo da moda é fazer pensar, causar, dividir e inspirar, então a missão foi cumprida com louvor.

Autor: Mia Larsen Silva

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