O CEO e fundador da Shield Bank, Robson Gimenes Pontes, destaca que os benefícios corporativos são ferramentas essenciais para atrair e reter talentos, mas sua má gestão pode gerar impactos financeiros e até legais para as empresas. Um dos erros mais frequentes na administração e gestão de vale-refeição e vale-alimentação está na falta de planejamento e controle, o que compromete tanto a experiência dos colaboradores quanto a eficiência operacional do RH.
Empresas que não tratam esses benefícios com o devido cuidado tendem a enfrentar desperdício de recursos, insatisfação interna e riscos de não conformidade com a legislação vigente. Por isso, é fundamental identificar os erros mais comuns e adotar práticas que garantam uma gestão eficiente e segura. Neste artigo, você vai descobrir quais são esses deslizes comuns e como é possível evitá-los.
Um dos erros mais comuns na gestão é a falta de critérios na concessão dos benefícios
Um erro recorrente é a ausência de critérios claros na definição dos valores concedidos aos colaboradores. Muitas empresas adotam valores padronizados sem considerar diferenças regionais, jornada de trabalho ou faixa salarial. De acordo com Robson Gimenes, essa prática pode gerar disparidades injustas e até questionamentos internos sobre a equidade na política de benefícios. Para evitar esse problema, é importante que a empresa defina regras objetivas, baseadas em análises de mercado, perfil dos funcionários e custo de vida local. Manter um processo transparente de revisão periódica dos valores ajuda a alinhar os benefícios às necessidades reais da equipe.
Escolha inadequada do fornecedor
Outro erro crítico está na escolha do parceiro responsável pela gestão dos vales. Optar por operadoras que não oferecem suporte completo, relatórios detalhados ou flexibilidade na distribuição dos benefícios pode comprometer a operação. Conforme Robson Gimenes Pontes, é essencial avaliar não apenas os custos envolvidos, mas também a qualidade da tecnologia, a usabilidade da plataforma e a abrangência da rede credenciada.
O ideal é buscar soluções que permitam maior controle sobre os créditos concedidos, facilidade de ajuste e integração com o sistema de folha de pagamento, além de um bom atendimento tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Falta de controle e acompanhamento do uso
Ignorar o monitoramento do uso dos benefícios é outro erro que pode sair caro. Empresas que não acompanham regularmente os dados de consumo dos vales deixam de identificar comportamentos incomuns, como a utilização em estabelecimentos fora do perfil ou o acúmulo excessivo de saldo. Isso pode indicar falhas na política de distribuição ou até uso indevido.
Segundo Robson Gimenes Pontes, o controle contínuo dos benefícios deve ser parte da rotina do RH. Ferramentas com dashboards e relatórios personalizados facilitam a visualização de padrões e permitem ajustes rápidos na gestão, garantindo conformidade e eficiência.
Desalinhamento com a legislação vigente
A legislação trabalhista impõe regras específicas para a concessão de benefícios, especialmente quando a empresa participa de programas como o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador). Não se atentar a essas exigências pode resultar em autuações e perda de incentivos fiscais. De acordo com Robson Gimenes, o desconhecimento das obrigações legais é um erro grave que pode comprometer a reputação e o caixa da empresa.
Para evitar esse tipo de risco, é fundamental contar com assessoria jurídica especializada e fornecedores que atuem em conformidade com a legislação. Além disso, a empresa deve manter a documentação atualizada e auditar regularmente suas práticas.
Adotando uma gestão de vale-refeição e vale-alimentação estratégica
A gestão de vale-refeição e vale-alimentação exige mais do que o simples repasse de valores: ela envolve estratégia, tecnologia, conformidade e atenção aos detalhes. Ao evitar erros como a falta de critérios, a escolha inadequada de parceiros, o controle ineficiente e o descumprimento legal, a empresa fortalece sua política de benefícios e melhora o clima organizacional. Conforme ressalta Robson Gimenes Pontes, adotar uma abordagem inteligente e integrada na administração desses recursos é um passo importante para aumentar a produtividade da equipe, reduzir desperdícios e garantir uma operação segura e moderna.
Autor:Mia Larsen Silva